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sexta-feira, 25 de outubro de 2019 | 16:27 | 0 Comments

Idoso tem fratura exposta depois de conflito por multa de R$ 7


Um idoso de 64 anos está hospitalizado no Hospital Metropolitano de Sarandi, no norte do Paraná, após passar por cirurgia na noite da terça-feira (22), devido à um conflito com funcionários do EstaR – Maringá (concessão do estacionamento rotativo da cidade), na tarde do mesmo dia.
Gilmar Tadeo Trevisan, agricultor de 64 anos, alega ter sofrido agressão por parte dos funcionários do serviço, devido a uma discussão referente ao cancelamento de uma multa. Segundo Trevisan, dentre outras agressões, um agente de trânsito chutou seu tornozelo e causou a fratura exposta, o que exigiu o procedimento cirúrgico.
Uma notificação no valor de R$ 7 reais foi o início de toda a situação. Ao notar o aviso no carro, o idoso recorreu a um agente do EstaR para se explicar e buscar mais informações. A partir daí, de acordo com o agricultor, os problemas começaram.
“Marquei no relógio do meu carro, quando cheguei em frente ao banco às 13h10 e saí de lá às 13h e trinta e poucos minutos. Deu 24 minutos. Eu faço as coisas certinho, tudo cronometrado para não dar problema”, pontuou Gilmar.
O idoso destacou também que se prontificou a pagar o valor, mesmo não concordando com a cobrança e que o deslocamento à sede do EstaR, para cancelar a multa, foi uma orientação do próprio agente da empresa.
“Eu ia pagar a multa, mas o funcionário falou que não precisava. Que por ser só 4 minutos, seria possível cancelar a multa na central do EstaR. Era próximo de onde estava, cheguei lá convicto de que cancelaria a multa, por ter seguido orientação deles. Mas me disseram que eles não cancelariam a multa, que tinha que pagar ou fazer recurso. Eu disse que eram apenas 7 reais, que iria pagar, mas tinham me orientado a vir aqui [sede do estar]. Disse que estavam me fazendo de bobo. ”
As respostas desencadearam o desentendimento entre as Gilmar e os funcionários no local. Um dos trabalhadores conseguiu gravar de um celular o ocorrido.
O idoso afirma somente ter levantado a mão apenas para impedir sua filmagem, e que as agressões se iniciaram naquele momento.
“Eu falei que ele não iria me filmar. Aí ele já me agrediu com um soco, tentaram segurar ele, mas ele pulou e me agrediu de novo. O gerente chamou o agente de trânsito. Um rapaz alto, forte. Me deu uma gravata, me jogou no chão, chutou e “bagaçou” minha perna, o termo é esse, “bagaçou” meu tornozelo”, relatou.
“Veio um exército de ‘amarelo’ e de outros sem uniforme para me pegar. Rapidamente me pegaram do chão e me esconderam em uma sala lá no fundo, porque tinha muita gente vindo de fora e estavam com medo de filmagem. Começaram a me interrogar, disseram que eu excedi 4 minutos, que eu estava errado, que eu estava alterado”, complementou. Trevisan alega ter problemas auditivos como justificativa pela sua fala mais alta.

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