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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 | 18:32 | 0 Comments

Liberdade religiosa é questionada e retorna ao Supremo Tribunal

Corte julgará se vale mais princípio de igualdade ou respeito às crenças. "Hoje é a liberdade do evangélico que é discutida e questionada. Amanhã qualquer tipo de liberdade alicerçada na fé poderá ser questionada. Precisamos nos unir" 

Decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil deve impactar questões relacionadas à liberdade religiosa, especialmente no âmbito do trabalho. Casos decidem se o Estado deve oferecer alternativa a quem, por causa de sua fé, não pode exercer atividades aos sábados.

A liberdade religiosa voltará à agenda do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 14 de outubro. São dois casos inseridos na pauta pelo novo presidente da corte, Luiz Fux, e ambos decidem se o Estado deve oferecer uma alternativa a quem, por causa de sua fé, não pode exercer atividades aos sábados.

Um deles, que está no tribunal desde 2017 e sob relatoria de Edson Fachin, trata de uma servidora que "cometeu 90 faltas injustificadas durante o período de estágio probatório, em razão de suas convicções religiosas".

É uma professora adventista dispensada, segundo o processo, dentro dos três anos em que a pessoa que passou no concurso público está em fase de teste. A docente foi reprovada por não aceitar dar aulas entre o pôr do sol das sextas-feiras e dos sábados.

Para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, atividades seculares (extrarreligiosas) devem ser interrompidas nesse horário, já que a denominação "reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus".

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou o mandado de segurança que a professora pleiteou, sustentando que: 1) o servidor não tem direito de estabilidade no estágio probatório; 2) o Estado não pode conceder privilégios "que indiquem preferência dos responsáveis pela condução dos negócios públicos em favor desta ou daquela orientação religiosa".

A defesa afirma que a docente não pediu para deixar de trabalhar, e sim para cumprir horários alternativos, e que exonerá-la por professar sua fé afronta a Constituição.

O segundo caso, que tem Dias Toffoli como relator, discute se é possível realizar uma etapa de concurso público "em horário diverso daquele determinado pela comissão organizadora do certame por força de crença religiosa".

A história, aqui, aconteceu em Manaus, com um candidato a cargo público que pediu para fazer uma prova de capacidade física num domingo, e não no sábado programado para os concorrentes.

Em 2011, Toffoli disse sobre a discussão: "Tem o potencial de repetir-se em inúmeros processos, visto ser provável que sejam realizadas etapas de concursos públicos em dias considerados sagrados para determinados credos religiosos, o que impediria, em tese, os seus seguidores a efetuar a prova na data estipulada".

Há dez anos no STF, o processo propõe dilema judicial semelhante: o que vem primeiro, o princípio de igualdade (todos os cidadãos receberem tratamento isonômico no serviço público) ou a "inviolável liberdade de crença" citada na Constituição (o respeito ao sábado sagrado, para adventistas)?

"A conquista por horários alternativos está relativamente consolidada na prática nacional. Vejamos, por exemplo, o que acontecia com os participantes do Enem que requeriam essa providência. Cremos que o STF caminhará nesta direção", diz à reportagem o advogado Antonio Carlos Junior, autor de "Manual Prático do Direito Religioso".

"Qualquer indivíduo que queira ingressar no serviço público em função que, pelo horário, viole suas crenças deve optar entre o sustento próprio e de sua família e o exercício da crença", afirma Antonio Carlos. "Absurdamente ilógico, ainda mais em tempos em que o Estado tem se adaptado às novas roupagens laborativas, incluindo jornadas integrais em home office."

É dele um artigo sobre o tema publicado pelo Gospel Prime, um dos maiores portais evangélicos do Brasil. São temas que abrangem várias religiões e vêm sendo seguidos com lupa por evangélicos.

Estão na fila do Supremo, por exemplo, ações contra leis estaduais (Mato Grosso do Sul e Amazonas) que obrigam o poder público a manter uma Bíblia nas bibliotecas e escolas estaduais. Outra: o debate sobre eventual "proibição de uso de hábito religioso que cubra a cabeça ou parte do rosto em fotografia de documento de habilitação e identificação civil".

A advogada constitucionalista Vera Chemin lembra de outro recurso que está na sala de espera do STF: se alguém pode recusar transfusão sanguínea por motivos religiosos. O caso concreto é o de uma testemunha de Jeová que solicitou tratamento alternativo que não era realizado pela rede pública.

A religião proíbe o procedimento por levar ao pé da letra passagens bíblicas nas quais Deus nos ordena a se abster de sangue.

É um tema "extremamente controvertido, ao contrapor a liberdade religiosa e o dever do Estado de assegurar a prestação de saúde universal e igualitária", diz Chemin. "Ou seja, saber se o exercício da liberdade religiosa justifica o custeio de tratamento de saúde pelo Estado."

Um bom termômetro de como a corte costuma enxergar o assunto, segundo a advogada: em 2017, por 6 votos a 5, os ministros decidiram que os professores de escolas públicas podem pregar suas crenças na sala de aula.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pleiteava que o ensino religioso na rede pública não fosse vinculado a uma religião específica, vedando a admissão de professores que representassem algum credo --como um padre ou pastor.

"Privilegiou-se o binômio laicidade/liberdade religiosa, ratificando o modelo religioso confessional em caráter facultativo para os alunos", afirma Chemin.

A liberdade religiosa entrou no rol de julgamentos que o STF reconhece como históricos. No epicentro, um bispo excomungado em 1945, dom Carlos Duarte Costa, que acusou o papa da época, Pio 12, de ser omisso ante os crimes do nazismo.

Quatro anos depois, dom Carlos e sua Igreja Católica Apostólica Brasileira, que fundou como dissidência da matriz romana, foram à corte. "Por ato ilegal e violento da polícia", diziam que não conseguiam realizar missas. O Supremo ficou ao lado do Estado, alegando que os ritos da versão brasileira se confundiam com os da Santa Sé.

Um único ministro, Hahnemann Guimarães, viu ali um atentado contra a liberdade religiosa. Disse em seu voto: "É este princípio fundamental da política republicana, este princípio da liberdade de crença, que reclama a separação da Igreja do Estado e que importa, necessariamente, na liberdade do exercício do culto".

FONTE: Sites UOL e O TEMPO

O poder da Palavra de Deus




Jorge Whitefield, o conhecido pregador metodista, estava pregando ao ar livre na cidade de Exeter, na Inglaterra, no verão de 1952. 

Entre os que assistiam havia um homem que fora ouvi-lo não porque gostasse da pregação, mas para lhe atirar pedras que levava nos bolsos. 

O homem ouviu por algum tempo a pregação da palavra de Deus, enquanto aguardava oportunidade de apedrejar o pregador; chegou a ter uma pedra na mão para atirá-la, porém, Deus falou-lhe através das palavras do pregador, de modo que se converteu.

Ao terminar, o homem foi falar ao pregador e disse-lhe: veja só: vim ouvi-lo para apedrejá-lo; mas o Espírito Santo convenceu-me do pecado.

Tem crente que vai a igreja somente para ouvir o que o pregador vai falar durante a mensagem e logo que termina a mensagem procura outros crentes só para criticar o que foi falado pelo pregador.

Mas quando ele descuida um pouco Deus começa a trabalhar na vida dele e ai a palavra começa a ser plantada e rapidamente cresce no coração daquela pessoa. Tudo muda. Tudo se transforma e a palavra produz algo tão maravilhoso que agora aquela pessoa somente quer ajudar o pregador.

Deixe que as suas pedras sejam transformadas em oportunidades, e assim como aquele homem, você também vai conhece o Poder da Palavra de Deus.

Ano novo, vida nova... Será?

Mais um ano se inicia e com ele expectativas de dias melhores e com novidades abençoadoras. Eu gosto muito desse período do ano, com votos de feliz e próspero ano, troca de presentes e muitas festas.

O novo ano é um ótimo incentivo pra a gente começar de novo. Essa energia é necessária para ter a sensação de renovação. 

A gente tem a esperança de iniciar em um serviço melhor. Quem até resulte em uma mudança de residência para outra localidade.

Mais,... o ano passa e quando chegamos ao final percebemos que não aconteceu a mudança desejada. Porque?

Alguns anos atrás, uma pesquisa informou que 95% das pessoas que fizeram sua resolução para o novo ano, desistiram dela até mesmo antes de terminar o mês de janeiro.

Entenda que ano novo não muda a vida de ninguém. Traçar projeto, seguir os objetivos, ter opinião e persistência, isso sim muda a vida.

Tem um provérbio que diz; "se quer resultado diferente, faça diferente". 

Talvez não está acontecendo mudanças na sua vida porque você continua fazendo a muitos anos a mesma coisa de maneira errada e por esse motivo vai continuar tendo o mesmo resultado. Tome decisões diferentes em 2021.

Se deseja um melhor serviço, vai atrás dele. Se especialize na sua área, procure se atualizar com curso, workshop, livro... Procure, dentro do seu seguimento as novas oportunidades e talvez acontecerá resultados que você espera.

Talvez há anos você deseja mudar para uma casa nova e maior. O que você tem feito para isso acontecer? Tem planejado suas finanças e feito uma reserva mensal?

Ou quem sabe deseja mudanças na sua vida espiritual. O que você quer alcançar e não conseguiu até hoje? É ser batizado no Espírito Santo? O conselho é: deixe Deus se revelar a você, dedique mais tempo a leitura e pesquisa na bíblia e a oração.

Se o lenhador está batendo o machado e não consegue cortar a madeira, talvez ele esteja batendo com as costas do machado. É só virar o machado e bater de maneira correta.

O problema é que muitas vezes desejamos mudanças mas não queremos mudar nossas maneiras de fazer as coisas.

Planejamento é tudo para nossa vida. Quando não planejamos corretamente, corremos o risco de fracassar em nossos projetos e passar mais um ano sem lucrar vitória.

Faça seu projeto de vida, observe o que precisa fazer e coloque em prática.

Lembre das palavras do sábio Salomão quando diz "Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará." - Eclesiastes 11:4

Não desista. Coloque Deus a frente do seu projeto, seja persistente, se for necessário fazer ajuste no decorrer da execução, faça e lute até o fim.

Pr Ademir Rodrigues

Se eu fosse mais velho...

(Uma amiga me encaminhou esse texto que ela recebeu e resolvi compartilhar com meus amigo... Leia )

Não estou com pressa de envelhecer. Meu pai padece há anos de uma doença que o deixou senil e caquético. A velhice me intimida. Sei que na terceira idade não só perderei a impetuosidade típica dos jovens, como me tornarei mais vulnerável às doenças degenerativas. Mesmo assim espero pelos meus dias de ancião, porque só os velhos podem dizer coisas proibidas aos jovens. Estou ansioso para que chegue o tempo de poder dizê-las.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgar a fama em nome de Deus. Contaria que já presenciei o desespero de alguns que, tendo almejado se destacar como referenciais de sua geração, vieram a descer do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores de algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas, e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta, sem o glamour do mundo, a preferirem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor em vez de desejarem os louros da glória humana.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu alertaria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais sobre o perigo de chegar ao topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria que fugissem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapé de página vem de uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contato pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria que fossem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13, 17.)


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e dizendo que não adianta se apressar nos primeiros anos. Contaria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e seus filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já estavam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de ler livros que não os úteis ao ministério, de curtir a sua mulher e de praticar algum esporte. Eu pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que um pastor ou evangelista pode ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar a poesia e de cantar canções de ninar. Enfim, perder a alma!


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual nem as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos que muitos acreditam superungidos passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua superespiritualidade em megaeventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam em seus aposentos para assistirem a filmes na televisão e logo depois sobem às plataformas com o ar de santos da hora. Não hesitaria em alardear que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Muitos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não tinham amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Eu incentivaria os mais jovens a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha, lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitavam ao ridículo de investigarem a boca umas das outras e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade com ouro, saíam proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual e ensinaram às mulheres a vigiarem mais durante a menstruação por haver demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do evangelho, à doutrina dos apóstolos; que não deixassem de pregar a Cruz do Calvário.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos jovens que não procurassem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria que não ficassem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não havermos ensinado com a destreza de Paulo, ou nos portado com a ousadia de Pedro, ou escrito com o mesmo amor de João. Teremos de prestar contas ao Senhor apenas por não termos vivido nossa própria identidade.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que Ele tem para fazer por meio de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente, falaria que na velhice muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e que não escolheram a melhor parte, como fez Maria.


Eu deveria ter esperado para dizer essas coisas quando estivesse mais velho. Por impetuosidade, acabei dizendo antes do tempo. Contudo, acredito que não me arrependerei de tê-las dito agora.

Soli Deo Gloria.


Ricardo Gondim

É questão simples e lógica... vamos lá!

Eu amo essa analogia.

Quando DEUS quis criar peixes, falou com o mar.

Quando DEUS quis criar árvores, ele falou com a terra.

Mas quando DEUS quis criar o homem, ele se voltou para ELE MESMO, então DEUS disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança".

E a lógica é bem assim: Se você tirar um peixe da água, ele morrerá; e quando você remove uma árvore do solo, ela também morre.

Da mesma forma, quando homem se desconecta de DEUS, ele morre. DEUS é o nosso  ambiente natural.  Fomos criados para viver na presença DELE. Precisamos estar conectados com Ele porque somente com Ele a vida existe. Aceite esse convite e vamos ficar conectados com DEUS.

Agora presta atenção nisso: A água sem peixe ainda é água, mas peixes sem água não são nada.

O solo sem a árvore ainda é solo, mas a árvore sem solo não é nada...

Deus sem homem ainda é Deus, mas  homem sem DEUS não é nada.

Pense nisso.

terça-feira, 3 de novembro de 2020 | 13:21 | 0 Comments

Será que existe a necessidade real de ser batizado?




Um dia um, um homem se aproximou de Jesus e lhe disse; “Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai”. Jesus, porém, disse-lhe: “Segue-me e deixa aos mortos sepultar os seus mortos” (Mat 8.21,22).

Talvez o homem deve ter perguntado o que Jesus quis dizer? Talvez ele tenha dito a Jesus; “Não Jesus! Acho que o Senhor não entendeu. Minha mãe, meus irmãos, meus avós estão vivos, chorando. Quem morreu foi meu pai. 

E claro que Jesus teria repetido novamente; “-Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos, vem e segue-me!”

Em João 3 um homem perguntou a Jesus; “Senhor! O que eu preciso fazer para entrar no Reino de Deus?”

Jesus respondeu; “Você precisa nascer de novo. Quem não nascer de novo, não pode entrar no Reino de Deus.”

Este homem poderia também dizer; “Como é isto? Como pode um homem nascer sendo velho? Como pode entrar no ventre de sua mãe e nascer de novo?” Mas Jesus tornou a responder: Se você não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.

Você quer entrar no reino e estar com o Rei dos reis? Essa é a condição: ser sepultado nas águas do batismo para ter o direito.

O arrependimento dos erros que comentemos na nossa vida sem Cristo deve ser verdadeiro, e ele leva à nossa submissão a vontade de Deus. O conselho de Pedro é que uma vez alcançado este ponto, o próximo passo que precisamos tomar é que “cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados” (Atos 2:38).

O batismo ensinado na Bíblia é uma das práticas mais antigas do cristianismo. Ela está longe de ser inútil ou arcaica, pois carrega e preserva um enorme significado, além disso nos trás segurança infinda.

O batismo marca o início de uma nova vida para todos nós. Paulo diz que o batismo é como um chamado para que “vivamos uma vida nova” Rom 6:4, e no 11 ele fala que, em vez de nós enfrentarmos à morte nos tornamos “vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

O batismo nas águas é uma sinal e declaração pública exterior de uma mudança no nosso interior que desejamos ardentemente.

Paulo escrevendo aos Romanos (6:3-4) fala a ligação que existe entre a morte de Cristo e o nosso batismo: “Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”.

Paulo ainda dizendo no versículo 6: “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado”.

Além de outras passagens a Bíblia está repleta de razões pelas quais precisamos passar pelo batismo.

Jesus considerou a cerimônia do batismo tão importante que encarregou a Sua Igreja a ir por todo o mundo batizar. E disse: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mat 28:19-20).

Você deve ser batizado para ter direito a salvação, morrendo para o mundo de erros e nascendo uma nova vida em Cristo Jesus. Entendeu?

Pr Ademir Rodrigues
Tel 11 98125-4559


domingo, 18 de outubro de 2020 | 13:43 | 0 Comments

Deus escolheu você para salvar sua família


A Bíblia nos diz que devemos governar bem a nossa casa. Falta de governo na casa é falta de Deus em nós, porque Deus nos dá o dom de planejar, organizar, criar e administrar o nosso lar.

Quando Deus está no controle, tudo em nossa vida caminha bem. Não podemos aceitar o espírito de miséria em casa, guardar coisas velhas, remédios vencidos que não servem mais. Nossa casa deve ser organizada, limpa, pois onde tem sujeira e miséria há também a presença de demônios.

Não perca os primeiros anos do seu filho, a estrutura do futuro do seu filho vai depender dos primeiro anos de educação que você deu a ele; uma criança precisa dos pais presente. Priorizar a educação dos filhos é de suma importância para o seu futuro. Não podemos ser negligentes em nosso lar.

“E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor” Lucas 1:17

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020 | 13:30 | 0 Comments

Compartilhar ou não a SENHA de internet


Há uns 6 meses atrás, minha vizinha ‍me pediu a senha ****** da minha internet...

Eu dei e disse: -Tranquilo, não me custava nada, até porque eu me dou bem com ela.

Ontem, eu estava chegando em casa e ela estava no portão... Paramos e conversamos um pouco quando ela me disse toda feliz que tinha colocado Netflix. Eu então falei brincando:

- Depois então você me empresta a senha, pra eu ver umas séries...

Então o marido dela, que estava sentado na varanda, disse: - Não tem como, porque sou eu quem pago e não é para sair distribuindo por aí... Reinou um silêncio total...

Ela, sem graça, pediu desculpas, e eu disse pra deixar para lá e seguimos falando de outro assunto. Então entrei pra minha casa...

Logo depois, o marido da minha vizinha saiu chamando por ela, parecia nervoso, dizendo que a tv não estava funcionando... Ela entrou, e eu fiquei ali olhando da janela...

Depois de alguns minutos ele e a esposa saíram e vieram me chamar dizendo que a internet não estava funcionando, que a senha ***** não entrava...

Virei pra eles e disse: - Eu troquei a senha, pois sou eu que pago e não vou sair distribuindo por aí...

O marido ficou vermelho e tentou argumentar, aí eu disse: - Senhor, vamos fazer assim: eu fico com a minha internet e você com a sua Netflix e tudo fica numa boa e ninguém se aborrece...

Eles entraram de cara feia, bateram o portão e nunca mais falaram comigo...


A história não é minha, mas é para refletir!!!

Amizade tem que ser recíproca.

Amor tem que ser recíproco.

Afeto tem que ser recíproco.



Um novo ano se apresenta...

Em 2020 pretendo retribuir o silêncio com silêncio, as ausências com ausências, o carinho com carinho, a amizade com amizade e a lealdade com lealdade.

Chega de viver sentimentos de uma só via. Sentimentos tem que ter mão dupla!

Que em 2020 sejamos "presença"!



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quinta-feira, 13 de junho de 2019 | 10:21 | 0 Comments

Só aprende a amar, amando


O maior símbolo de amor é o de Deus
pela humanidade. Ele nos ensinou a amar.



E o ser humano aprendeu muito bem isso. Precisamos amar e também ser amado.
Um amor correspondido, cheio de afinidades, que traz satisfação, é uma das experiências mais enriquecedoras que alguém pode viver, é uma das melhores coisas que pode acontecer com alguém.

No amor verdadeiro há sinceridade, há cumplicidade, há companheirismo, há apoio mútuo.

Para amar é preciso querer amar, é preciso saber fazer concessões, é preciso deixar de olhar para o próprio umbigo e entender que há outra pessoa olhando por nós.

O rei Salomão conseguiu expressar na melhor das formas o sentimento de amor através da poesia, no seu livro de cantares capítulo 8 verso 7; "As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afogá-lo."

Amar é um dos grandes aprendizados da vida, e como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, "só se aprende a amar, amando!".

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013 | 19:53 | 0 Comments

Refinados no Fogo das Provações

     
Tempos atrás li sobre um evento que iria acontecer. Aquela divulgação vinha com a frase “temos que ter o cheiro de Deus”.
     Essa frase me deixou curioso até que fui assistir aquela palestra, no dia e horário divulgado.
    A palestra apresentada era simples e educativa. Lembrava que Deus se preocupa com a gente e quer nos ter como amigo e filhos. Ele explicava também, que, quando ficamos muito tempo com alguem acabamos absorvendo os costumes e até o cheio da outra pessoa.
   Aí eu entendi o que o palestrante dizia com aquela frase do inicio. Precisamos ter amizade com Deus a ponto de que a convivência impregne os exemplos de Deus em nossa vida e comecemos a praticá-los. Deus quer que sejamos tal como Ele é. Isto é, que sejamos seus imitadores.
   Deus é paciente, longânimo, perdoador, benigno, amoroso, justo, e tudo o mais que é condizente com o Seu caráter bom e perfeito. Então teremos que aprender a ser pacientes, longânimos, perdoadores, benignos, amorosos, justos e etc.
  Assim, para o propósito de aprendermos a paciência, o Senhor permitirá que passemos por várias tribulações, para que sejamos pacientes de modo prático e verdadeiro.
  E que possamos também louvar a glória da sua graça, que sempre nos assistirá e nos livrará de todas essas tribulações, conforme ele nos tem prometido fazer, se tão somente permanecermos firmes na fé, aguardando pacientemente pelo seu socorro.
  Assim, isto não poderá ser feito sem estarmos em comunhão com Cristo, porque é a força da Sua graça que nos capacitará ao exercício da paciência.
  De igual modo, para sermos amorosos, justos, serenos, perdoadores e misericordiosos, o Senhor permitirá que sejamos submetidos a várias injustiças, tanto contra nós, como contra as pessoas que nos sejam queridas.
 De maneira que, aprenderemos a receber a implantação dos atributos divinos em nossa nova natureza, recebida na conversão, do Espírito Santo, por meio do fogo da fornalha da provação. Então, teremos que aprender a clamar muitas vezes, apresentando nossas petições ao Senhor, em meio às nossas tristezas e aflições, para acharmos consolo e graça para suportarmos tudo com paciência e bom ânimo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013 | 20:36 | 0 Comments

AMOR CORREANO

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012 | 16:51 | 0 Comments

Justiça cega? Não, é apenas uma catarata!

O que diferencia o jornalista Pimenta Neves de Lindemberg Alves?
Antônio Marcos Pimenta Neves era diretor do jornal O Estado de São Paulo quando em agosto de 2000 assassinou a sangue frio sua ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide, num haras em Ibiúna, interior de São Paulo. O motivo do crime foi a rejeição. Sandra tinha terminado um namoro que o jornalista insistia em reatar. Diante da negativa, matou sua amada.
Lindemberg Alves, era um jovem sem antecedentes criminais, na época com 22 anos, querido por muitos amigos. Em outubro de 2008 fez sua ex-namorada, Eloá Pimentel, de refém junto com outra amiga, durante quase cinco dias, num apartamento em Santo André. Acabou atirando na amiga e assassinando Eloá com um tiro na cabeça. O motivo: o mesmo de Pimenta Neves, a rejeição amorosa.
Pimenta Neves era rico, um jornalista conhecido e de sucesso. Lindemberg um pobre rapaz da periferia, motoboy sem muito futuro. Os dois são assassinos condenados. A sentença de Pimenta Neves demorou 6 anos para ser dada. A de Lindemberg, pouco mais de 3. Desde que cometeu o crime Neves ficou apenas 7 meses na cadeia e ganhou o direito de responder o processo em liberdade. O motoboy passou esses três anos na cadeia sem direito nenhum. Pimenta foi condenado a 19 anos. Lindemberg a 98.
Na minha opinião, não deveria haver diferenças entre os dois casos. Ambos mataram por rejeição. Independente do motivo, tiraram a vida de alguém friamente por suas próprias vontades. Mas quem definiu as sentenças a que eles foram condenados não foram os juízes que cuidaram do caso - foram suas diferentes condições sociais! Essa é uma das diferenças que separam o motoboy Lindemberg do jornalista Pimenta Neves. No resto são iguais a qualquer outro assassino que usa de frieza para tirar a vida de outra pessoa, baseado apenas no seu egoismo e individualidade.
Mas a justiça não entende assim. E nem eu consigo entender algumas coisas. Por exemplo: porque condenar alguém a mais de 30 anos de prisão se esse é o tempo máximo que uma pessoa, por lei, pode ficar presa? Enche a boca dizer que Lindemberg pegou "98 anos de cadeia". Mas será que as pessoas que comemoraram a sentença como justa sabem que ele deve ficar menos de um terço disso atrás das grades? Pois é! Entendo que há dispositivos judiciais que preveem uma pena diferente para cada crime cometido (no caso dele foram 12) e estas penas se somam. Mas que tipo de conforto isso trás para a família de quem foi vítima? Será que dizer que ele "pegou 98 anos" é mais consolador, mesmo que ele fique menos de 30 preso? É como multar uma empresa em 1 milhão de reais e deixar ela pagar apenas 280 mil e tá bom!
Lindemberg teve o que mereceu. Mas no caso Pimenta Neves, sua condição social lhe trouxe bons benefícios. O jornalista só foi preso 11 anos depois de cometer o crime. Usou todos os recursos e dinheiro que tinha à sua disposição para escapar da cadeia o quanto pode. Agora, aos 75 anos de idade, logo logo voltará para casa para cumprir o resto da sua condenação. Confortavelmente!
Retomo a pergunta: o que diferencia o jornalista Pimenta Neves de Lindemberg Alves? Suas condições sociais? Sim! Mas o que os diferencia mesmo é o olhar que a justiça brasileira teve para cada um deles em razão disso. Nesses dois casos, mais cega para um do que para o outro, provando mais uma vez que a justiça não é tão deficiente visual quanto os togados dizem ser.
Estes dois casos mais o do médico Roger Abdelmasih que, de certa forma, recebeu um "ok" da justiça para sumir para outro país, mostram que a cegueira da justiça é apenas parcial - uma espécie de catarata que afeta só um dos olhos. Para quem não lhes interessa ou para quem não tem recursos, os olhos judiciais estão fechados, às escuras, sem querer enxergar direito. Para outros, os poderosos, estão abertos, bem abertos e sempre com aquela piscadela de cumplicidade.

Ogg Ibrahim
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/ogg-ibrahim/2012/02/17/justica-cega-nao-e-apenas-uma-catarata/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 | 22:56 | 0 Comments

Carta ao Banco

Senhores Diretores do Banco Itaú

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!

Ps.: A Carta que você acabou de ler foi enviada ao Banco Itaú, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011 | 12:59 | 0 Comments

Casar-se novamente

Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher.
As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade.
Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna.
Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo.
Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação.
De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar?
Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento.
Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo.
Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem.
Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.
Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso.
Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar.
Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal 'estabilidade do casamento' nem ela deveria ser almejada.
O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma 'relação estável', mas saber mudar junto.
Todo cônjuge precisa evoluir estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento.
Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par.
Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças.
Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par. - Arnaldo Jabor

sábado, 13 de agosto de 2011 | 21:52 | 0 Comments

A Janela da Alma

Leonardo da Vinci em uma tarde, depois de escutar de um professor que falava sobre o sofrimento da humanidade,  disse que "os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo".
Pensando nesse comentário de Leonardo, percebi a grandesa dessa frase e entendi. Os olhos são a janela da alma, pois eles fazem parte da nossa percepção do mundo. Nossos olhos denuncia a tristeza que nossa alma sente.
Os olhos são os instrumentos mais sensíveis que temos para registrar a realidade que vivemos. Tudo que passa em nossa frente nossos olhos registram.
Poderíamos dizer que o olhar é o princípio primeiro da sedução, considerando que o erotismo é “caçada silenciosa entre dois olhares”. O “primeiro olhar”, de acordo com Anthony Giddens (1991), é uma atitude comunicativa, uma apreensão intuitiva do olhar do outro.
Foi ao olhar-se nas águas que Narciso se encantou com sua própria beleza; “Mirando-se, o homem prepara, aguça, lustra esse rosto, todos os instrumentos de sedução.”, até o de dizer o inefável: “Esse seu olhar quando encontra o meu, fala de uma coisa que eu não posso acreditar...”, diz uma famosa canção de Tom Jobim.  Por isso, exigimos olhos nos olhos quando queremos atingir a verdade.
O pensamento de Renato Janine Ribeiro deixou em seu poema "Teus Olhos" seu ponto de vista destacando dois principais poderes do olha no amor.
Vinicius de Moraes imortaliza dizendo que "..Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar. Ai que bom que isso é meu Deus, que frio que me dá o encontro desse olhar.
Os olhares, os olhos são imortalizados nos pemas e musicas que ficaram gravas nos anais da história, e vale dizer que virão outros muitos pensadores para imortalizar essa pequena ferramenta do corpo humano, OS OLHOS.

quinta-feira, 7 de julho de 2011 | 00:45 | 0 Comments

O PASTOR E O JORNALISTA

 
As diferenças entre o jornalista e o ministro religioso são sutis e no melhor dos casos, e muitas vezes usados ​​como sinônimos.
Um ministro tem por responsabilidade, "sacerdotal" ou sacrifical (dos levitas), manter um memorial do sacrifício de Cristo.
O ministro tem a responsabilidade máxima de falar e deixar bem informado os seus seguidores sobre uma vida de equilíbrio; espiritual, social, moral e também intelectual.
Ser ministro religioso não é ter uma profissão, embora muitos países o considerem como uma profissão. Ser ministro eclesiástico é ter um chamado de alguém muito mais forte que você, que não só chama, mas mostra e convence daquilo que precisa ser feito.
Ser pastor é ter um chamado, e posso acrescentar... esse chamado desperta uma vontade de renunciar o que se desejava fazer antes, para assumir um novo caminho onde o principal desejo é ajudar aos outros como se estivesse fazendo por você.
O jornalista, de igual forma, assume a responsabilidade de agir com a verdade levando informação precisa, tudo com princípios universais de justiça e democracia, fazendo chegar ao cidadão comum a noticia e deixando-o bem informado.
O jornalista não é necessariamente um advogado, mas muitas vezes oferece informações investigativas que auxilia a critica a defender ou oferecer provas à acusação.
Os dois caminham com a responsabilidade de ensinar e deixar um povo bem informado.
Vale lembrar que informação, em muitas oportunidades se torna espinhosa e dificultosa de serem comunicadas por envolver interesses dos mais poderosos.
A informação torna espinhosa no sentido, seja para corrigir com a esperança de trazer ao caminho correto ou de denunciar erros e injustiças praticados pelos poderosos.